O USO DA TECNOLOGIA PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM DE INGLÊS

A influência da tecnologia no mundo tem sido impactante e transformadora há anos em muitos campos de atuação e, na área de Educação, o uso já é uma realidade, especialmente no ensino de língua inglesa.

A escola particular em Niterói Fórum Cultural, reconhecida pela excelência em inglês, está sempre conectada a essas transformações, acompanhando as inovações e usando diversas ferramentas tecnológicas como coautoras ao processo de Ensino-Aprendizagem de inglês. Os alunos da era digital - os chamados nativos digitais (PRENSKY, 2001) - não mais interagem como antes e, para que eles desejem ir à escola, precisam perceber que ela está conectada aos interesses deles.

Nesse contexto, cabe então aos professores buscar diferentes meios de utilizar as tecnologias educacionais a favor da aprendizagem. Dessa forma, o papel dos
educadores sofre significativas mudanças, que passam ao aluno o protagonismo no processo de aprendizagem (GALOSSO, 2018). O professor, por sua vez, assume o papel de mediador integrando a escola e as tecnologias com o objetivo de engajar o aluno e promover sua autonomia, senso crítico, criatividade e empreendedorismo, envolvendo-o ativamente em sua aprendizagem ao longo do processo.

Assim, passamos a ter novas possibilidades de interação que abrangem o físico e o não-físico por meio de “dispositivos móveis como elementos de distribuição, gerando uma comunicação que amplia a construção e trocas, gerando conhecimentos e saberes” (GIRAFFA, 2015, p. 196). O espaço físico e virtual coexistem e se misturam em um mesmo ambiente, configurando o hibridismo. Por meio dessas interações, temos, conforme Mantovani (2016) “[...] uma presença física simultânea com uma presença online.

Estamos falando do ensino híbrido, que é uma das maiores tendências do nosso século. A junção do ensino presencial e do ensino online já faz parte da realidade dos nossos alunos. Dessa forma, notamos que as metodologias tradicionais estão dando espaço a metodologias ativas de ensino, voltadas para uma aprendizagem na qual o estudante é ativo na construção de seu próprio conhecimento (DA SILVA; JUNG; FOSSATTI, 2019).

De acordo com Da Silva et al. (2017, p. 30), as Metodologias Ativas são estratégias de aprendizagem ativa que têm a finalidade de impulsionar o estudante a descobrir um fenômeno, compreender seus conceitos e saber relacionar suas descobertas com seus conhecimentos já existentes. Cada estudante possui características individuais que devem ser consideradas, bem como, diferentes estilos de aprendizagem, motivações, desejos, etc. Essa perspectiva é alinhada com a fala atribuída a Freire “Só desperta paixão de aprender , quem tem paixão de ensinar”. Podemos despertar a paixão pelo aprendizado de língua inglesa dos nossos alunos por meio do enriquecimento do conteúdo e reforço do vínculo e interação com eles. Por meio de aulas inovadoras, o lúdico é inserido no processo de aprendizagem, bem como os trabalhos em grupo e a seleção e aplicação de recursos tecnológicos em sala como apoio ao desenvolvimento.

Nesse cenário, os inúmeros recursos tecnológicos contribuem de forma significativa gerando resultados positivos e uma educação de qualidade. As mídias digitais auxiliam os alunos a desenvolverem melhor suas habilidades linguísticas fundamentais para a comunicação plena em inglês: ouvir, falar, ler e escrever.

Podemos destacar ainda, algumas aplicabilidades desses recursos nas aulas de inglês e no nosso cotidiano, que são adaptados ao contexto social dos nossos alunos e professores: por exemplo, o uso de realidade aumentada e de realidade virtual, permite que os alunos visitem museus e lugares em diferentes partes do mundo; o uso das ferramentas colaborativas, tais como: as ferramentas do Google permitem a construção coletiva e participativa de textos, posters e infográficos; o uso de redes sociais amplia a comunicação entre os alunos e professores; diversos aplicativos de ensino de idiomas também facilitam o aprendizado; videos, podcasts, blogs são excelentes recursos dos quais podemos dispor bem como os jogos digitais que trazem uma infinita possibilidade de interação para a sala de aula.

Experimentamos momentos de intenso engajamento dos alunos e de significativos resultados nas propostas realizadas ao longo dos últimos anos, tanto nas aulas presenciais quanto nas aulas síncronas e assíncronas. Destacamos algumas:

  • - Turmas de 4º e 5º anos do Fundamental 1. Estudantes com nível pre A1/ A1, de acordo com o Common European Framework of Reference (Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas Estrangeiras - https://www.britishcouncil.org.br/quadro-comum-europeu-de-referencia-para-linguas-cefr): interação em tempo real com estudantes da mesma faixa etária de uma escola em New Jersey abordando a rotina escolar;
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  • - Turmas de 9º ano do fundamental 2 (Nível B1, de acordo com o CEFR). Ainda em tempo real na sala de aula, entrevista de dois brasileiros residentes na China sobre a adaptação e hábitos culturais desse país;
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  • - Turmas de 2º e 3º anos do Fundamental 1: nas aulas síncronas, apresentação de vídeos curtos sobre suas famílias e atividades realizadas durante o período de isolamento;
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  • - Alunos de 6º e 7º anos do Fundamental 2 (Níveis A1 / A2, de acordo com o CEFR): criação de podcasts e um museu virtual para o projeto da escola Fórum Encena.
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  • – E por fim, uma turma de 2º ano do Ensino Médio (Nível C1 de acordo com o CEFR): apresentação de resumo de um livro à livre escolha utilizando uma ferramenta digital apropriada para o trabalho.
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